segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Jota Quest lança aplicativo e canal SMS


Os mineiros do Jota Quest buscam novamente se manter do ritmo das novas tecnologias. Agora a banda se torna o primeiro grupo nacional a lançar um aplicativo para iPhone e iPod Touch que permite interação entre artista e usuários.

O aplicativo pode ser baixado gratuitamente na Apple Store. Desenvolvida pela Aliás Mobile, a ferramenta dá acesso a diversos conteúdos como vídeo, música, notícias, agenda, discografia, biografia e fotos, além de fazer integração com Twitter e Youtube.

E o Jota Quest não pára por aí. A banda lançou também um canal SMS com notícias, datas de shows, curiosidades e promoções para os assinantes. Haverá, inclusive, sorteio de ingressos SMS que funcionam da seguinte maneira: o vencedor da promoção mostrará seu celular com a mensagem na entrada do show para curtir o Jota Quest na faixa. Acesse o site da banda para saber mais: www.jotaquest.com.br.



Fonte: Território da Música

domingo, 15 de novembro de 2009

Rogerio Flausino



Entrevista:
Terça-feira, 03/11/2009

Quando adolescente, Rogério Flausino formou com os amigos bandas que relembravam o rock brasileiro dos anos 1980. O vocalista do Jota Quest revela seu estilo de compor e toca algumas canções.

Fonte: www.g1.com.br

sábado, 14 de novembro de 2009

Jota Quest lançará disco em castelhano

O Trabalho foi gravado em Buenos Aires
O Jota Quest começa em breve sua tentativa de conquistar o mercado latino-americano. O primeiro passo será o lançamento de um CD gravado em castelhano. O disco foi registrado no estúdio Circo Beat, em Buenos Aires, e deve sair em breve.

O Circo Beat é de propriedade do cantor, compositor e músico argentino Fito Paes, um dos maiores astros da música pop de lá e que já gravou com Caetano Veloso e Paralamas do Sucesso. O CD será lançado pela Sony Music Argentina.

O álbum ainda não tem data de lançamento definida, e inclui uma seleção dos maiores sucessos da banda mineiras vertidos para o castelhano.

Fonte: www.r7.com


Ha, tenho mais duas novidades:

O Jota terá, em breve, um aplicativo para iPhone

(desenvolvido pela empresa Aliás Mobile). O software já foi enviado para Apple para aprovação.

Além disso, eles acabam de lançar um canal SMS, pelo qual os assinantes recebem no telefone notícias e informações sobre promoções do grupo. Para fazer o cadastro, é necessário mandar uma mensagem para o número 49810.

Com o aplicativo Jota Quest para iPhone e iPod touch o usuário terá acesso a vídeos, notícias e a possibilidade de integração com redes sociais, como Twitter e Youtube. A ideia é permitir que os fãs acompanhem pela nova ferramenta o dia a dia do grupo.

Fonte: MacWorld Brasil


Clip novo do Jota Quest, VOU APROVEITAR E COLOCAR OS OUTROS NOVOS CLIPS 2009

"Seis e trinta"


"Vem andar Comigo"


"La Plata"


"Seis e Trinta" 1° clip

Jota Quest se apresenta hoje no Motorcycle


Ponta Porã está preparada para receber uma das maiores bandas de pop rock nacional. A Banda Jota Quest se apresenta neste sábado no Motorcycle, Encontro Internacional de Motociclismo. A apresentação da banda é inédita no município e promete um show inesquecível para o público e fãs da fronteira.

Além de alguns hits de sucesso dos primeiros álbuns da banda, o público pontaporanense também poderá conferir os vários sucessos que fazem parte do repertório do Jota Quest.

Para o show de Ponta Porã, o grupo composto Paulinho Fonseca (bateria), PJ (baixo), Marcio Buzelin (teclados), Marco Túlio Lara (guitarra) e o vocalista Rogério Flausino também prometem tocar os maiores sucessos da carreira que consagraram a banda como uma das mais bem sucedidas do pop rock nacional.

A Banda se apresenta no palco principal montado no Parque de Exposições, a partir das 21 horas. Desde o anuncio da contratação do Jota Quest para o Motorcycle 2009, a expectativa da população da fronteira foi grande, inclusive cidades da região formaram caravanas para os fãs poderem acompanhar o show inédito em Ponta Porã.

De acordo com os organizadores do evento, valor do ingresso será de 30 reais para o público e 15 reais para os motociclistas. A expectativa é de lotação máxima no Parque de Exposições Alcindo Pereira.

Segundo o presidente do Renegados da Fronteira Moto Clube, organizador do evento, João Carlos Bitencourtt, todas as medidas de segurança foram tomadas. “Além do trabalho das instituições de segurança pública, teremos também os seguranças que foram contratados para o evento. Além disso, o Motorcycle tem um plano de seguro para qualquer eventualidade dentro do Parque de Exposições. Portanto, estamos preparados para receber o publico que vier e estiver no local”, afirmou.


Fonte: www.agorams.com.br

terça-feira, 28 de abril de 2009

Entrevista com Rogério Flausino



Rogério Flausino provou o doce e o amargo da fama, mas não se arrepende de nada. Afinal, não foi à toa que ele se tornou o “alfenense mais famoso do planeta”


Rogério Flausino não sonhava com a fama, quando na infância e adolescência dividia os palquinhos de Alfenas com o irmão mais novo, Wilson Sideral. Seu sonho era a música, o poder que ela tinha de unir as pessoas: dezenas na casa da avó Nina, milhares na Cidade do Rock, durante o primeiro Rock´n´Rio. É um homem pelo coletivo. Tem a mania de responder às perguntas – mesmo às mais íntimas – no plural. Numa conversa com ele, ouve-se mais a palavra “nós” do que “eu”. Gosta de falar dos pais, dos tios, da mulher e da filha, Nina, de 2 anos. Já chegou a dizer que trocaria o prêmio de melhor cantor – recebido no Prêmio Multishow de Música Brasileira em 2007 – pela premiação de melhor banda.

Sim, Rogério Flausino é um cara legal, “colorido, pop, alegre, divertido”, segundo sua própria definição. Mas todos esses atributos ou algum outro não foram capazes de poupá-lo das pesadas críticas a seu estilo, seu cabelo, sua presença na propaganda de refrigerante. Passados 10 anos do episódio Fanta, mais maduro, prudente e ainda mais famoso, ele fala das armadilhas do sucesso numa boa. Garante que se sente bem com o que conquistou, lotando shows, tocando nas rádios, aparecendo na TV, assinando contratos com grandes empresas. Sem remorso por ser popular.
-------------------------------------------------------------------------------------Ainda em Alfenas, você sonhava em ser o que quando crescesse?
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Alfenas... [risos] Não sonhava em ser nada, não tinha esta parada: “Um dia vou ser famoso.” Sabe essas coisas? Não teve isso.
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Mas ficou muito famoso.
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Sim, sou o alfenense mais famoso do mundo, do planeta.

[Risos] Não é só isso. Tem uma composição com o Nelson Motta, dividiu o palco com o Roberto Carlos. É o Olimpo do pop brasileiro.

É. O dia em que cantei com o Roberto Carlos lá na parada [especial exibido pela Rede Globo em 2005], pensei “hoje estamos subindo na vida”. Senti: “Não sei o que vai acontecer, mas hoje marcou.”. Para quem é músico brasileiro ser convidado para cantar com o rei é a mesma coisa de quando os Stones ou os Beatles receberam a comenda da rainha da Inglaterra. Você pode até receber uma comenda, como a que o [governador] Aécio [Neves] deu para o Jota Quest, é muito legal e relevante a medalhinha e tudo mais. Mas o “rei” chamar a gente pra cantar é mais que tudo nessa porra aí [risos].
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Como era a relação com a música na sua casa?
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Eu tinha 12, 13 anos em 1983 e 1984, com aquele tanto de banda chegando e em 1985 teve o Rock in Rio, Os Paralamas do Sucesso, a Blitz, o Barão com o Cazuza, o Lulu Santos, todos aqueles caras ali tocaram no palco principal, pau a pau com os gringos. A gente era moleque. Pensei: “Quero ser aquilo ali.” Mas nunca pensei: “Tenho que ser famoso.” Não existia esse “tenho”. A gente, eu e o [Wilson] Sideral [então com 9 anos] tinha um conjuntinho, levava aquilo a sério, ganhava um dinheirinho. A gente tocava no boteco. Lá em casa, todo mundo era músico. Meu avô e minha avó primeiro, o vô Dé e a vó Nina, incentivaram todos os filhos a aprenderem a tocar e a cantar. Num encontro de família, na casa dos meus avós, rolava um desfile musical que ia dos anos 30 até os 80. Meu avô cantava as músicas dos anos 1930 e 1940, depois cada tio, o Marcos e o Adilson, tinha sua especialidade dos 50 e 60. A MPB e o rock vieram com os tios mais novos, tio Deco e tia Jussara, que eram os setentistas. O tio Deco era hippie. Todo tipo de música rolava ali na sala.
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Era do rock que você gostava, ou já tinha a coisa da black music?
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A black music veio depois, muito por último. Sou músico por causa do rock Brasil dos anos 1980. Foi o que fez minha cabeça. Era radical, não gostava de rock internacional. Até brigava com o povo na rua, alguém vinha falar de heavy metal, eu dizia: “Isso é uma merda, é ruim” [risos]. Depois, quando vieram mesmo a Legião Urbana, os Titãs, o Cazuza e a coisa ficou mais política, fui estudar esses caras e ver do que eles gostavam. Por causa das histórias que contavam, quis ver com o tio Deco e a tia Jussara: “O que é Led Zeppelin? O que é Doors? E Janis?”... “Está aqui.” Fui sacar da música internacional só um pouco depois.
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O estúdio do Jota Quest [no bairro Belvedere, Zona Sul e BH, onde a entrevista foi realizada]chama Minério de Ferro. Vocês fazem questão de reafirmar a mineiridade o tempo todo?
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Na verdade, foi o [produtor] Liminha, que é dono do estúdio mais famoso do Brasil, que se chama Nas Nuvens. Estúdio clássico. Ainda não nasceu, pelo menos para a galera do pop rock, outro igual. Perguntamos ao Liminha qual seria um bom nome. [imita a voz do produtor]: “Minério de Ferro. Vocês são mineiros ou o quê? Isso aqui não é uma serra de minério?” A galera achou pesado, pôs o nome. Depois, ficou pensando, será que é isso mesmo? Agora já foi.
O fato de o ‘La Plata’ ter sido feito e mixado aqui em BH ajuda a música a ser mais relaxada?

Ajuda, porque sobra mais tempo para pensar nisso com prazer. Quando você está fora, é obrigado a pensar nisso o tempo todo. Aqui, se você encheu o saco, vai para casa ou para um boteco, vai num rango que você gosta, fica tranquilo. Lá, na primeira e segunda semana é legal. Depois, você começa a ficar incomodado, a hora não passa, começa a ficar nervoso. Aqui deu um estresse também, ansiedade, tudo isso. Acho que nunca vai deixar de dar, mas foi muito mais relax.
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Você parece não se sentir mal por ser pop.
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A gente quer é isso, mesmo. A gente olhava para a televisão e todas as bandas iam ao Chacrinha, tinham um público imenso, faziam turnê para um público enorme. Queremos tocar no rádio. Não tem por que [imita uma voz pomposa] “não queremos ser isso”. Seria uma coisa antagônica, a música que a gente faz é para todo mundo, a gente quer ver o povo pulando, mesmo. É claro que tem um limite. Tem canções que a gente cortou, por achar que são muito bregas [risos]. Tem canções que a gente pensa: “Essa poderia ter ficado de fora...”
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Qual?
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Não posso falar. Mas tem música que a gente não toca, tem música que a gente nunca mais tocou, porque não ficou legal. Passou, deixa para lá.
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Aquela máxima: sexo, drogas e rock’n’roll vale também para o pop?
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Acho que virou uma coisa careta pra caralho, o exagero é perigoso em todos os aspectos. Desde a cor do seu cabelo, que pode gerar revolta nas pessoas [risos], até o sexo desenfreado. Drogas demais são um risco óbvio. O rock’n’roll, sim, é legal. Se a gente estiver falando de música, pode tudo, pode tudo com tudo, todo mundo com todo mundo, grupal, na veia. Rock pode.
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Na sua vida, você sempre foi pelo coletivo?
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Sou, sempre fui. Fui do grêmio estudantil, era do colegiado, fiz eleições. Sempre fui o cara que organizava a festa, a galera, “vamo fazer”, “nós, nós, nós”. Vou ter muita dificuldade no dia que tiver uma coisa que for só minha. Não tenho nada [só meu]. Tenho minha família, minha filhinha e tal. Tenho o Jota. Não tenho outra coisa, além do Jota.
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É comum o vocalista lançar carreira solo, paralela à banda. Você pensa nisso?
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Fica mais fácil pegar uma canção minha ou de outra pessoa e gravar, porque quem gosta do Jota, vai gostar de mim. Mas, ao mesmo tempo, sempre quis ter banda. Se algum dia acontecer de eu entrar no estúdio e gravar umas músicas – com violão, ou eletrônico, ou do jeito que resolver no dia – ou um disco em homenagem ao Tim Maia ou a sei lá o quê, quero fazer com o apoio dos caras. Isso é uma banda que é muito legal. A ideia da banda é chegar aos 25 anos no auge. Se for para chegar aos 25 anos decadente, melhor parar agora.
------------------------------------------------------------------------------------Depois do lançamento do álbum ‘Oxigênio’ [2000], a banda recebeu um monte de críticas pesadas. O clima entre vocês ficou ruim?
-----------------------------------------------------------------------------------Como já tem 10 anos que isso aconteceu, está muito tranquilo falar disso agora. Na época, não, porque a gente não entendia o que estava acontecendo. Quando saiu o ‘Oxigênio’, foi o ápice da popularidade da banda. Você abria a geladeira e tinha uma latinha com a nossa cara.
------------------------------------------------------------------------------------A bendita latinha.
------------------------------------------------------------------------------------A Fanta. Há muito tempo a gente buscava fazer um contrato publicitário para popularizar o grupo e para a gente ganhar uma grana e poder se montar. A gente fez isso. Desde então, tudo mudou: a gente conseguiu se estruturar financeiramente para comprar o circo. Já tínhamos as atrações, naquela época compramos a “lona”. Essa ligação do artista com a iniciativa privada, com um produto que seja bacana, é bacana. Não há o menor constrangimento.
-------------------------------------------------------------------------------------Mas na época você ficou constrangido?
------------------------------------------------------------------------------------Quando aconteceu isso foi que a gente viu o país em que vivia, qual era a mentalidade das pessoas do nosso meio. Fidéis e Che Guevaras saíram gritando com foices. A gente não estava esperando. Amigos, artistas, todo mundo falando. A gente lançou um disco superlegal, mas ninguém falou do disco, só falou mal da gente. Viramos então os representantes da superexposição, da chatice, do “fácil extremante fácil”, da banda na propaganda de refrigerante. A gente teve que se reencontrar. Graças a Deus, no Jota Quest, todo mundo tem família, então a gente se reencontrou. Falou assim: “Qual é a nossa parada?” É musica. “Isto a gente faz, isto a gente não faz mais, vida pessoal não interessa a ninguém. Nosso negócio é música, letra, videoclipe.” Aí tudo ficou mais brando. “E os comerciais?” A gente vai continuar fazendo sempre que for interessante, como no caso da Fanta, associando as marcas ao nome do banda de forma saudável, evitando sempre imposições do tipo: “beba isso, coma aquilo”.
-------------------------------------------------------------------------------------Você disse que chegou a duvidar de si mesmo como cantor.
------------------------------------------------------------------------------------Naquela época, falavam do meu cabelo, da minha voz, das minhas letras, da minha performance, do meu jeito. Virei o “joga a pedra na Geni”. Eu não tinha feito aquilo para chamar a atenção. Eu era daquele jeito. Eu sou deste jeito. Sou colorido, sou pop, sou alegre, sou divertido. Então, entendi o recado. Comecei a me policiar mais, “despintei” o cabelo, parei de usar roupas tão coloridas, fui ficando mais normal...
Ainda é preciso se policiar?
Continuo me policiando. Mas também não vou ficar careta. Por exemplo, nunca falo mal dos outros publicamente, nunca uso o nome de ninguém para fazer escadinha, como fizeram comigo.
Por que a crítica não conseguiu derrubar vocês?

Sei que para muitos críticos a nossa existência não tem a menor relevância. Sei também que uma outra turma sempre falou superbem da gente, outra ainda não falou nem bem nem mal, mas espero que que falem. Sabemos como poucos a importância e a força que a critica especializada tem sobre a definição dos rumos da arte contemporânea. A gente vem envelhecendo bem [risos] e pode ser que o Jota Quest tenha alguma relevância, de alguma forma, no futuro. Eu realmente gostaria que algum dia a gente venha a constar em algumas listas.
-------------------------------------------------------------------------------------Mas nas listas das músicas mais executadas vocês já estão há muito tempo.
-------------------------------------------------------------------------------------Sempre, com certeza, mas isso não é o mais importante. Isso é apenas um ponto. Espero que, quando saia um novo álbum, eles digam: “Este disco é muito bom, vou botar na minha lista.”.

Os críticos olham com má vontade por causa do pop?

Acho que não. Todo mundo é pop, tudo o que bomba é pop. O Radiohead, que é sensacional, daqui a pouco é pop. “Mas os caras só falam de sofrimento.” O sofrimento é pop. O Iron Maiden é pop, Metallica é pop, tudo o que as pessoas passam a assimilar vira “cultura pop”. A gente lançou em 2002 o álbum ‘Discotecagem Pop Variada’, e o “pop” está na capa do CD. Isso nos deu uma liberdade absurda, abriu geral. Podemos misturar isso, aquilo. Samba, rock, punk, eletrônico.
-------------------------------------------------------------------------------------A [compositora] Fernanda Mello foi sua namorada durante oito anos. Mesmo tendo terminado, vocês continuam compondo juntos. Você é um homem moderno?
-------------------------------------------------------------------------------------A gente se fala, a gente se vê, desde que a gente terminou – vai fazer um tempão já, quase cinco anos. Nossa última composição foi ‘Laptop’, que a gente compôs há dois anos e agora entrou no CD. Acho que aí tem duas mulheres modernas. Tem a Fernanda e tem a Lud [mulher de Rogério], que também encara isso de forma tranquila, é fã da Fernanda, sabe da nossa história, que foi muito legal, muito bonita e que deixou muitos frutos, estas canções, que são eternas. Acho que sou um homem moderno, sim. Gosto dessa coisa da relação com leveza.
-------------------------------------------------------------------------------------Atualmente, está engajado em alguma causa?
-------------------------------------------------------------------------------------Em Alfenas, temos a fundação Dias Melhores, que meus pais apoiam pessoalmente e é regida por um casal de lá, a gente ajuda os meninos. Tem também uma casa de cultura, a Estação Alfenas, uma casa que os irmãos, eu, Landau, Sideral, Letícia e meus pais criamos. A gente tem promovido lá muita coisa cultural. Tudo em Alfenas. O que deu para fazer até agora, a gente está fazendo por lá. O Hospital do Câncer Infantil apoiamos há sete anos e outras campanhas mais regionalizadas a gente sempre apoia. Não tem ainda a Fundação Jota Quest, mas a gente vai fazer isso.

O fato de ter vindo do interior lhe influenciou como?

Fica sempre uma coisa de comer pelas beiradas. De dentro para fora, do pequeninho para o grande. Nossa, vir do interior é muito bom. A gente fala muito assim, “se eu morasse na capital, teria começado antes”, porque nossa bandinha na época gravou uma fita demo muito boa. A banda chamava Contato Imediato, a gente tinha umas músicas totalmente sociais. A gente queria ser a Legião Urbana. Mas não deu em nada, claro, a gente morava no interior, não daria em nada mesmo. Quando cheguei aqui em BH, em 1993, o Skank tinha acabado de assinar um contrato, o Pato Fu tocando no Paco Pigalle, um monte de coisas acontecendo. E o J. Quest tocando em um barzinho me chamou a atenção, porque era diferente. Nunca tinha visto ninguém tocando black music, só o Tim Maia. Mas naquela época ele cantava “Leva o meu som contigooo, leva”. Esse Tim Maia e esse Roberto Carlos dos anos 70 que a gente gosta,conheci porque tocava lá em casa. Mas mudei mesmo de cabeça para a black music por causa do J. Quest.
-------------------------------------------------------------------------------------No início dos anos 1990, o Skank e o Patu Fu faziam sucesso. Como isso ajudou o Jota?
-------------------------------------------------------------------------------------Skank é um dos pilares da nova geração do rock brasileiro dos anos 90 e abriu o caminho para todo mundo. A gente veio atrás deles. Não tenha dúvida. O trem estava passando, a gente falou: “Corre, corre, corre”, e entrou no último vagão. Agarramos. A gente ficou no último vagão do trem dos 90. Nosso primeiro CD sai em 1996, quase 1997.
Você usa esta aliança enorme. Como foi se casar?

Casamos ali na torre [do Alta Vila]. Exatamente hoje [17 de março] faz dois anos que casei. É o dia do aniversário do meu pai, nem tem jeito de esquecer. A gente namorava há dois anos, estava bem legal, tudo certinho. As famílias, os amigos, todo mundo ficou super feliz. Não sabia como era. Mas vou falar: foi o dia mais feliz da minha vida, porque reuniu a galera dos dois lados, todos os amigos, um dia de uma alegria pura. Aconselho. Ajuda você a se organizar. Com 20 anos... Não sei. Mas com 35 anos, se casar, ter filho é a melhor coisa do mundo. Você foca. Pô, já fiz farra pra caralho. Tem uma coisa que é muito importante: a vida é feita de fases. Certo? Vai falar que não, está de bobeira. Você é criança, depois é adolescente, vai para a faculdade, casa, vai ter filho, vai cuidar da sua família. Tem que mudar de fase. O melhor jeito de mudar é se você curtiu bem a fase anterior. E eu curti.
-------------------------------------------------------------------------------------E como está sua fase pai?
-------------------------------------------------------------------------------------Bom demais, acho que estou indo muito bem. A criança faz a gente dar uma lembrada em tudo que viveu, cada dia, cada mês, cada ano. Cada dia está sendo um novo tempo.
-------------------------------------------------------------------------------------Cair na estrada deve estar sendo duro.
-------------------------------------------------------------------------------------Como não dá para ser tudo certinho, está dando esta porra. Tem hora que dá vontade de dizer: hoje não vou, não vou, não vou. Mas faço reiki há dez anos – é a única terapia que faço – e a Ana [terapeuta] disse: “Você é taurino, é muito prático, então, vai inventar uma chavinha virtual. Para cá é o Rogério que mora naquela casa com a Nina e o outro lado é o que canta. Todo dia que tiver show, você vira a chavinha, faz o que tiver que fazer, depois volta.”. Lógico que é virtual, é uma coisa que você inventa, mas tem que fazer.
-------------------------------------------------------------------------------------Existe a ambição de chegar muito mais longe?
-------------------------------------------------------------------------------------Sim. A gente pensa: “Meu, tá louco, temos um estúdio agora, vamos gravar melhor, vamos escrever melhor.”
-------------------------------------------------------------------------------------Você disse que é o alfenense mais famoso do mundo. Isso foi uma situação delicada com seus dois irmãos, que também são músicos?
-------------------------------------------------------------------------------------Eles pagam um preço altíssimo por serem meus irmãos, porque a galera pega muito no pé deles. Acho uma sacanagem. Lógico, eles também ganham algumas coisas com isso. Mas no Brasil... Não é no Brasil, todo lugar é assim: “Este é o irmão do cara.” Pouca gente sabe o quanto o Sideral é talentoso. É um exímio compositor, instrumentista top, tem um show lindo. Tem quatro discos lançados, dois pela gravadora Universal e dois em parceria com a Universal. Ele tem uma carreira, toca no Brasil todo, é compositor, a gente já compôs junto, continua compondo. Mas fica sempre aquela parada: “É irmão do cara.” O Landau já é um menino diferente. Ele é um entertainer, um tirador de onda, engraçado, divertido pra caramba, roqueiro, agroboy e tal. Acredito que eles ainda vão mostrar muita coisa. As pessoas ainda vão se surpreender com eles. Eles têm consciência disso. Nenhum deles quer ser Jota Quest. Pelo contrário: querem ser eles mesmos.
-------------------------------------------------------------------------------------Qual é o verso preferido entre todos os que escreveu?
-------------------------------------------------------------------------------------“Vivemos esperando dias melhores/ Dias de paz, dias a mais/ Dias que não deixaremos para trás.”
-------------------------------------------------------------------------------------E o que está esperando dos seus dias a mais?
-------------------------------------------------------------------------------------Muito trabalho, saúde. Preciso de saúde, estou meio cansado, porque a gente trabalha muito. Preciso de paz de espírito para tocar este barco e acelerar. Às vezes, você pensa: vou acelerar para onde? Tem que acelerar mais, dar mais, escrever mais, cantar mais, tem que fazer mais show, fazer mais. Mas como? Não sei, mas tem que fazer. Quero paz de espírito para saber como.

Fonte: www.jotaquest.com.br

terça-feira, 24 de março de 2009

Jota Quest no programa da Xuxa!!!!!Eba!!!



O grupo Jota Quest é uma das atrações do primeiro TV Xuxa de 2009!

Antes de entrar no palco, Xuxa e Rogério Flausino, o vocalista da banda, aproveitam os poucos minutos para colocar o papo em dia.




Olha só que fofura Nina, filha de Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest! Fã de Xuxa, ela sabe todas as músicas da rainha de cor e salteado e, acompanhando o pai às gravações do TV Xuxa, fez questão de tirar uma foto com a apresentadora!

Fonte:/tvglobo.tvxuxa.globo.com

terça-feira, 17 de março de 2009

João Gordo bate papo com Rogério Flausino




João Gordo sai da cidade de São Paulo e vai até Belo Horizonte para conversar com Rogério Flausino, líder da banda Jota Quest, em mais uma edição do Gordo Visita. Num divertido bate-papo, o mineiro conta para João o quanto batalhou, com os companheiros de banda, para alcançar o sucesso e também como a turma desfruta tudo o que ganhou até agora. Além de mostrar os discos favoritos e a pista de dança particular, Rogério surpreende João Gordo com uma coleção de tênis e de óculos escuros, adereços que gosta de usar nos shows.

Fonte: A Tarde On Line

Novo site do Jota no ar, promete agradar os fãs!!!


Hoje dia 17 de março, o Jota estréia seu novo site oficial com layout reformulado e novidades para os fãs. Uma delas é a seção “Sala Especial”, que no lançamento vai apresentar duas novas versões de “Vem Andar Comigo”.

As canções estarão disponíveis para audição, mas não para download. Uma foi produzida pela banda e a outra pelo canadense Ashley Slater, que participou de várias faixas em “La Plata”. O videoclipe da canção também ganhou uma nova edição para o site.

Além disso, os fãs terão acesso a toda a discografia e vídeografia da banda para ouvir e assistir, ‘bootlegs’ com versões alternativas das músicas, todos os clipes e o J.Q. Player, uma rádio com 4 horas de músicas escolhidas pelos integrantes. O endereço do site é www.jotaquest.com.br.

Fonte: Canal Pop

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Rogério Flausino dá canja no mirante do Planeta Othon


Salvador (BA) - Do alto do mirante do Planeta Othon, Rogério Flausino convocou os foliões para o show que acontece dentro do camarote, na madrugada desta sexta-feira (20). O vocalista do Jota Quest cantou com Fredd Moura e Katê, da banda Voa Dois, e com Durval Lelys, do Asa de Águia, que desfilaram com seus blocos. O cantor antecipou, em ritmo de axé music, sucessos que consagraram a banda como “Do Seu Lado”, “Só Hoje” e “Mais uma Vez” e que também fazem parte da apresentação. O show do Jota Quest acontece na Área Verde do Othon e marca o lançamento da turnê no CD La Plata, em Salvador.
Fonte: Darana Comunicação Empresarial

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Jota Quest vai animar carnaval em Camboriú



O carnaval de Balneário Camboriú promete agradar a todos os públicos, crianças, adolescentes e adultos, amantes do samba, do rock e do axé. O Carnamboríu 2009, que será uma das grandes marcas da Prefeitura de Balneário Camboriú através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, traz em sua primeira edição o esperado show nacional da banda Jota Quest, que fará a animação do palco do Pontal Norte, no dia 24 de fevereiro, terça-feira de folia, a partir das 22 horas.



A banda mineira fará um show especial, interpretando músicas como “Dias Melhores”, “Na Moral”, “O Sol”, “Só Hoje” e “Encontrar Alguém”, e os novos trabalhos constantes no sexto álbum, entre eles “ La Plata ” e “Vem Andar Comigo”. A primeira impressão que se tem é de que o Jota Quest nunca esteve tão à vontade como agora. Mais de 12 anos de estrada deram desprendimento e autonomia ao grupo uma ótima fase, que vem sendo divulgada em dezenas de shows, somente neste trabalho “ La Plata ”.



Essa grande fase de Jota Quest, com muito alto astral, virá para Balneário Camboriú para transformar a última noite do Carnamboriú numa verdadeira festa. Jota Quest confirma presença com seus grandes profissionais: Flausino (voz), Marco Túlio (guitarra), PJ (baixo), Márcio Buzelin (teclado) e Paulo Fonseca (bateria). O grupo se apresenta mais ousado, mas sem perder a identidade, ou diferente, sem perder a essência.

Fonte:http://www.redel.com.br
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Agenda do Jota.

Agenda 2009 Fevereiro

Dia 13 - Sexta - 23:00h Rio de Janeiro - RJ
Oi Noites Cariocas
Local: Armazém do Cáis do Porto

Dia 19 - Quinta - 01:30h Salvador - BA
Circuito Barra Ondina - Camarote Planeta Othon
Local: Área Verde do Othon
Informações: Lançamento CD "La Plata"

Dia 24 - Terça - 21:00h Balneário Camboriú - SC
Local: Praia de Balneário - Barra Norte

Dia 28 - Sábado - 23:00h Paraty - RJ
Local: Ilha das Cabras

Abril 2009

Dia 09 - Quinta - 23:40h Duque de Caxias - RJ
Local: Bia Shows

CD de inéditas



O novo CD de inéditas do Jota Quest - La Plata está em sintonia com o momento
delicado que vive o mercado financeiro em todo o mundo, com as oscilações da bolsa.Produzido por Liminha, La Plata apresenta no repertório autoral a primeira parceria do grupo com Nelson Motta, Ladeira, via gravadora Sony BMG.
O Cd está repleto de variedades e pelo que eu pude ouvir o Jota está super a vontade com esse novo trabalho que mistura um pouco de tudo, desde baladas como vem andar comigo que é muito linda e romântica, até muito rock como Hot To go.
Além da participação de Ashley Slater, trombonista e ex-integrante da banda Freak Power, e também de Nelson Motta como co-autor da música "Ladeira".

"Somos uma banda pop que quer divertir e se divertir também. Esse disco tem ainda a coisa da crítica social presente na letra de `La Plata`, em algumas metáforas e na capa do CD" Diz Flausino
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Bom, o jota quest desde seu lançamento com o cd la plata, vem dando diversas entrevistas, tanto na Tv, divulgando seu novo trabalho, quanto em jornais e revistas...
Selencionei algumas de suas entrevistas e postei no blog, espero que gostem...
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1° entrevista feita pela revista Contigo


No início vocês faziam shows de abertura, não é? Lembram-se?!?

Rogério Flausino: Aquele show no antigo Olímpia (SP), de abertura do show do Skank, foi o começo de tudo. Foi no dia 3 de outubro de 1996. Aquele foi o trampolim, porque o Skank estava muito bem naquela época, era o estouro deles. As pessoas estavam lá para ver o Skank e aí viram nós de lambuja. Hoje em dia, quase sempre tem alguém abrindo nossos shows. A gente faz isso porque nos beneficiamos muito disso.

Marco Túlio: Essa foi uma maneira de aproveitarmos os poucos minutos de uma banda que estava estourando.
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Por que vocês ficaram tanto tempo sem gravar um novo CD?

Rogério: Foram três anos sem gravar, mas o nosso processo natural é gravar a cada dois anos. Então resolvemos construir um estúdio. Mas como obra é obra, estendemos a turnê do ano passado por mais seis meses para dar tempo de gravar no estúdio novo. Somando tudo deu os três anos de um álbum para o outro. O nome do nosso estúdio é Minério de Ferro, fica em Belo Horizonte e é bem bacana.
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E a pegada musical da banda, continua a mesma?

Rogério: Mais do que nunca, e mais do que nunca, o Jota é um caldeirão de idéias e de influências, que começou lá trás, com a black music, quando ainda usávamos as perucas black power. Nessa época, estávamos mergulhados no soul, funk e black. Depois veio o rock. Antes da banda, todos nós tocávamos rock, por isso temos referência de rock nacional e internacional de todos os tempos. Nesse CD a fusão de ritmos brasileiros está bem representada nas canções Paralelepípedo e Ladeira.

Túlio: O maior barato do Jota é a mistura, é trazer as diferenças e polir de uma maneira que fique com a nossa cara. Porque nós somos uma banda só e não podemos ter a cara de muitas.
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A participação de cantores internacionais em discos brasileiros vem se tornando constante? Enriquece o CD?

Rogério: É interessante você poder flertar, sair do seu mundo e pegar outras referências, isso faz bem, mas para cada artista acontece de um jeito. No nosso caso, a participação especial não foi obrigatória. Não tem isso, não. O que acontece é que quando se está num processo de composição, muitos amigos passam pelo estúdio e acabam participando do trabalho. No caso do Ashley Slater (da banda Freak Power), que cantou Hot to Go e So Special, nós achamos um cara legal, referência real da banda. Fizemos um convite e ele aceitou. Ele é um cara low profile, mas que trouxe dados artísticos positivos para nós. Ele superou a nossa expectativa. Virou nosso brother! Já o lance do Ben Harper com a Vanessa da Mata foi sensacional. O Ben Harper é um cara fera, então foi muito bom para ela, para ele e para nós, enquanto público
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Por que La Plata?

Túlio: Decidimos que La Plata seria o single pelo próprio simbolismo, 'la plata', que é uma gíria, que significa grana e não dinheiro. Não estamos falando de crise financeira. O formato da música, meio irreverente, meio rap e meio punk se destacou das outras, ficou legal pra caramba.
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Após 12 anos, vocês sentem que o público do Jota está envelhecendo também?

Márcio: Outro dia, o Rogério fez uma pergunta curiosa num show que fizemos em Campinas. Foi a primeira vez que ele fez isso. Ele perguntou: "Quem aqui já viu um show do Jota Quest?" Setenta por cento das pessoas responderam que não. Quer dizer, era uma galera nova. Então atravessar gerações é um sinal de vitória. A gente faz um som abrangente. Hoje em dia, as coisas não estão mais tão rotuladas, as pessoas estão mais livres para gostar disso ou daquilo, independente da idade.
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Rapidinha da banda

Um homem: Oscar Niemeyer
Uma mulher: Alessandra Ambrósio
Um lugar: Belo Horizonte
Um ídolo: Tim Maia
Uma comida: A mineira, é claro
Um sentimento: Amor
Um sonho: Pagar o nosso estúdio (risos)
É extremamente fácil: Fazer show
Teoria barata: De teoria, já basta a de Einstein, de teorema, já basta o de Pitágoras, de lei, já basta a de Newton
Uma palavra de um futuro bom: Fé, paz, educação, honestidade
Além do horizonte existe?: Ninguém voltou ainda para me contar
As maiores dores do mundo: O preconceito e a intolerância religiosa. As pessoas se matando por um Deus
Um amor maior: Família
O Jota Quest é: Um caos que deu certo
Fonte: Contigo
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2° entrevista: raggadrops.com.br


Plagiando uma frase da música de trabalho, digam: Grana fácil ou grana curta?

PJ - Não existe grana fácil. Só se for por meios ilícitos. Aliás, acho que é a principal coisa do título deste CD: criticar o dinheiro. Não que seja ruim ganhá-lo, mas sim, o dinheiro ser fácil, mesquinho, mal empregado, especulado. E, além de tudo, colocá-lo como meio pras coisas e esquecer os valores pessoais.

Marco Túlio - Essa letra foi o Rogério que escreveu, então, a interpretação é livre. Mas quando você coloca “Quanto vale?” quer dizer muito mais do que “Quanto custa?”. O que vale? Por que disso? Então, vejo La plata como um deboche do jeito Jota Quest, com irreverência, um toque de humor e até aquela latinidade da música. É uma crítica ao nosso momento, uma situação de valores que levam a uma série de coisas, inclusive esse caos financeiro. As moedinhas, as pratinhas não simbolizam dinheiro e, sim, a nossa loucura diante de tudo isso.
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Quanto vale o show do Jota Quest?

Marco Túlio - Quem vai dizer isso é o público que vai assistir: “Vale a minha noite?” “Ficar duas, três horas em pé?” A gente vai começar a sentir isso agora.
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Quanto tempo demorou pra produzir o disco?

Rogério Flausino - A gente fez ele todinho em sete meses. A produção inteira, até a finalização e mixagem, que é uma coisa que a gente não conseguia antes. Tudo aqui no nosso estúdio, Minério de ferro. Mas começamos no ano passado. O PJ faz muita coisa na casa dele, a gente estava na casa do Márcio em uma outra frente de trabalho, o Paulinho fez as coisas dele aqui... Mas de Minério de Ferro mesmo, foi do começo de março até agora, quando entregamos o disco pra gravadora.
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E se eu tiver uma banda e quiser gravar aqui?

Paulinho - Agora que a gente terminou o nosso, né? Vamos formatar o que realmente vamos fazer com ele comercialmente. Mas vejo como um estúdio voltado pra projetos mesmo. Não aquele tipo que o cara vem e grava uma horinha ou uma música só. Serão coisas que a gente tem uma certa empatia. Afinal de contas, é a nossa casa, né? Queremos participar de tudo. Essa parte mais comercial, não sei, Marco Túlio, o que você pensa?

Marco Túlio - ¿Dónde está la plata? Rs

Rogério Flausino - Rs. Mas, por exemplo, a gente está trabalhando com o Rubinho de Souza, que é um produtor legal, produz muita gente bacana e acabamos conhecendo. Tem muita gente que sai de outros lugares pra vir gravar com ele em BH e a gente conhece. É o que o Paulinho falou de rolar uma empatia, até pra ser uma coisa séria e não projetos muito efêmeros. A gente também está na guerra pelas bandas novas, projetos alternativos, pra poder facilitar as coisas. Também tivemos dificuldade de juntar todo dinheiro que tinha pra gravar demo, sabemos dessa luta. A gente quer acompanhar, não só dizer “me dá a grana aí”. É disso que estamos falando no disco. Essa é a nossa casa, pra gente fazer nossas coisas e ver bons projetos realizados.
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E quais são essas bandas novas que vocês acreditam agora?

Rogério Flausino - O Gleison Túlio, Glauco Nastácia e o Danilo, do Falcatrua, montaram o Power Trio. Meu Deus do céu! O que é aqueles caras tocando? O negócio é de outro planeta.

Marco Túlio - Como a gente não tem praia e surfe, BH é uma cidade cheia de madeira, a galera não tem tantas opções. Então, toda hora tem uma molecada fazendo um som. Temos vários bares pra ter um cara tocando um violão, uma bandinha, então, não é à toa que tem essa turma fazendo barulho. E, agora, tem o Minério de Ferro pra abrigar todas essas vertentes.

Paulinho - Uma coisa legal é que essa região onde o estúdio está, no Belvedere, é um lugar que era meu sonho gravar, no estúdio do JG, onde gravavam todos os discos da Cogumelo, de heavy metal. Agora, a gente está aqui do lado, com nosso estúdio, tantos anos depois
Fonte: raggadrops.com.br
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Sem falar da entrevista do PJ
Fonte: www.pequi.tv/.../entrevista/entrevista-pj/

1 – Paulo, conte pra quem ainda não sabe, a sua relação com Curvelo, suas lembranças, suas raízes e agora seu retorno à cidade depois do seu consagrado sucesso como artista.

PJ: Nasci em Curvelo e minha família é de lá como muitos sabem. Fui para Brasília aos 05 anos, mas sempre passei férias em Curvelo. Essa cidade tem um significado muito grande para mim, pois me considero 100% “Curvelano”. Hoje vou menos à cidade devido a minha vida profissional. Não existe nenhuma fase de minha vida em que Curvelo não esteja presente. Afinal foram tantos carnavais, passagens de ano e férias, que é impossível não ter Curvelo na mente!

2 - Qual foi o primeiro som (música) que você lembra ter escutado na sua infância que serviu como determinante para sua carreira de músico. E por acaso foi em Curvelo essa experiência?
PJ: Olha, meu pai, o saudoso “Paulo Botão”, era uma pessoa que ouvia muita música. Através dele conheci de Elvis a Martinho da Vila, mas o primeiro som que me chamou atenção foi a banda Queen. Eu tinha 11 anos quando comprei meu primeiro disco (LP) e foi o “Greates Hits” do Queen.

3 - Como descobriu seus dons musicais e por que escolheu o baixo?
PJ: Minha mãe me matriculou na Escola de Música de Brasília quando eu tinha oito anos. Lógico que não deu certo, pois não dei continuidade. Aos meus 15 anos, devido ao sucesso das bandas de Brasília como Legião, Capital, entre outras, eu me interessei outra vez por tocar algum instrumento. Daí eu pedi um baixo de Natal para meu pai e ele, como sempre, me apoiou em tudo, me deu um daqueles bem baratinhos. Assim foi o “start”!

4 - Quais são suas referências musicais, suas influências?
PJ: Influências musicais digo eu que cada hora mudam, pode parecer estranho, mas me influencio mais por um tipo de som do que por baixistas hoje em dia. Gosto muito de Rock n’ Roll, Disco Music e Funk. Talvez hoje me influencio por estilos musicais e bandas como ‘Chic”, Red Hot Chili Peppers, Samba de raiz, Bossa Nova, e por aí vai…

5 - Você compõe temas instrumentais. Pensa em realizar um trabalho paralelo à sua carreira da banda como gravar um CD?
PJ: Todos nós no “Jota Quest” compomos. Como sou baixista, todos devem achar que é mais difícil para eu compor… Mas não… Não tenho nenhuma dificuldade em criar. Quanto a um trabalho paralelo, ainda não penso nisso, pois minha vida é 100% JQ.

6 - Conte para os curiosos a verdadeira história dos primeiros shows do “J”, dentre eles, os que fizeram em Curvelo, ou isso é uma lenda? Teve nesses shows alguma curiosidade que você lembra?
PJ: Nossa! Tocamos uma ou duas vezes em Curvelo, no Curvelo Clube, acho que em 94 ou 95. Meu irmão Mário, junto com patrocinadores locais nos trouxeram. No Curvelo Clube nem chegamos a tocar no palco, tocamos naquele espaço ao lado e juntamos mesas para servir de palco! Além disso, meu pai, com pena de quem não podia pagar, colocou muita gente para dentro… He He! Quando me lembro disto, vejo como é bom termos um sonho na vida e lutarmos por ele. Graças a meu pai, que sempre me deu apoio, cheguei aonde cheguei. Ele sempre dizia: “Não me importa o que você vai ser, lixeiro ou doutor, mas seja o melhor que você puder”! Já dizia Paulo Botão!

8 - Sucesso consolidado há mais de uma década, reconhecimento de público e crítica. Aonde a banda pensa chegar? Ainda mais longe? Literalmente fazer sucesso no exterior?
PJ: Tocamos várias vezes fora do Brasil, mas a Língua Portuguesa limita muito o poder de fogo dos artistas nacionais. Concordo que isto não seja um problema, mas carreira Internacional ainda é um sonho e vamos chegar lá sim, pode escrever isto aí…! Já tocamos em NY, Boston, Miami, Newark, Londres, Lisboa, etc. Quem sabe num futuro próximo seremos World Wide Stars?

9 - Guimarães Rosa é talvez o maior nome da literatura brasileira com tanta proximidade com nossa realidade regional. Nesse ano de seu centenário de nascimento, você como o sertanejo (nascido no sertão das Gerais) e componente de uma das mais importantes bandas da história do pop-rock do Brasil, vê a possibilidade de ter no repertório futuro do Jota Quest alguma referência do Guimarães ou de sua obra?
PJ: Nossa, sou muito fã dele. Nossa família tinha um sitio na estrada de Cordisburgo e várias pessoas mais velhas sempre contavam casos do Guimarães Rosa. Nunca pensei nisto, mas sabe que é uma boa idéia…!?

10 - Para encerrar, Paulo, Curvelo, terra de Alceu Penna, Zuzu Angel, Lúcio Cardoso, Ângelo Antônio, Paulo Jr, dentre outros talentos criados aqui, o que você acha que a cidade, as instituições e, sobretudo, a população, devem fazer para cuidar mais de seus valores artísticos e culturais, para que amanhã possamos ver mais nomes expressivos como esses que citamos em destaque na cultura nacional?
PJ: Olha, sempre cito estes nomes, pois acho a cultura de Curvelo muito forte e abrangente. Apesar de achar que o sucesso não depende de onde você veio, mas sim de para onde você quer ir. Acho que o valor de Curvelo para Minas e para o Brasil é muito grande. Nunca conversei com o Ângelo Antônio, mas o admiro muito. Eu o considero um dos atores brasileiros de maior carga dramática que já vi. Ele realmente é um talento à parte. Zuzu nem se fala, né !? Meus amigos, Curvelo realmente é um lugar muito especial onde talento e Sol batem muito forte! Para onde tenha Sol… é para lá que eu vou (e volto)!

Por: Carlos Ribas
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Para terminar Rogério Flausino, comentou algumas faixas de La Plata

La Plata - É a faixa de trabalho e que dá nome ao álbum. Faz uma crítica social, ao consumo e ao valor das coisas.

Ladeira – é nossa primeira parceria com o Nelson Motta. Ele veio pra Belo Horizonte ficou com a gente e aí saiu essa música super brazuca.

Tudo Me Faz Lembrar Você – Essa é uma das que mais gosto do disco. Ela tem um sampler do (cantor e compositor francês) Serge Gainsbourg, ela tem umas batidas mais modernas e acho que ela é uma forte candidata a tocar no rádio.

Único Olhar – É uma balada muito bonita. É uma parceria minha com Giovane Mesquita (e não Giovana como está no encarte do CD). Um artista novo que tá chegando aí, mineiro também e cheio de história boa pra contar (risos). Ele tem uma banda chamada Fly, que lançou um álbum já. Agora ele está em São Paulo e está bem enturmado com a galera.
Fonte: Vagalume



Músicas do novo albúm:
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La Plata
Ladeira
Seis e Trinta
Tudo me faz Lembrar você
So Special
paralelepípedo
Ùnico Olhar
O Grito
Hot to Go
Nobody's Watching
Vem Andar Comigo
Laptop (Bônus Track)
So Special (Ashley Slater Special Mix)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Um pouco sobre cada integrante do Jota

Bom, hoje vim postar sobre cada membro dessa banda maravilhosa da qual sou completamente apaixonada a anos.


Rogério Flausino (Vocal)



Rogério Oliveira de Oliveira mais conhecido como Rogério Flausino, sobrenome adotado em homenagem ao seu avô,é do signo de touro, nasceu no dia 25 de abril de 1972 em Alfenas - MG, é o mais velho dos 4 filhos de D. Dasha e seu Wilson.

Ele foi o último a entrar pra banda e é formado em informática pela UNIFENAS e quando foi à procura de estágio em BH se deparou com um grupo que estava procurando um vocalista e ele foi o 14º a fazer o teste para o vocal do jota.

Flausino já tinha experiência com música, pois já havia tocado em um outro grupo com seu irmão Wilson Sideral, a banda se chamava Contatos Imediatos.

Rogerinho como é carinhosamente chamado pelos amigos é torcedor do Atlético Mineiro, seu primeiro show com o jota quest foi em um bar em Belo - Horizonte chamado Dominus.

Rogério já não é mais solteiro,casou-se com a médica Ludimila Carvalho, e teve uma filhina, a pequena Nina. Ele é quem mais compõe no grupo, grandes sucessos da banda são de sua composição, muitas delas com parceria com a linda publicitária e ex namorada do cantor Fernanda Mello.


Marco Túlio (Guitarra)


Marco Túlio de Oliveira Lara, o tatu de BH, é do signo de touro, nasceu no dia 12 de maio de 1971 em Belo - Horizonte / MG e é louco por carros.
Marco foi indicado pelo Haroldo do Skank ao PJ (hoje baixista do Jota) para ser o guitarrista da banda e com isso ele deixou a faculdade de Engenharia Civil para se dedicar à música.

Ele admite que é persistente demais beirando a obsessão, mas tem como maior qualidade a sinceridade,detesta tomar banho de água fria. Tatu é torcedor do Cruzeiro, (o único dos 5 ) adora comer massas, principalmente palpetone com rondele à quatro queijos.

Marco toca guitarra desde os 13 anos e tem a mania de fazer o sinal da cruz quando o avião decola ou pousa, ele revelou que não gosta de avião. Marco é casado e tem um filhinho lindo chamado João Marcos.

Marcio Buzelim (Teclado)


Márcio Túlio Marques Buzelin esse é o nome do tecladista do Jota Quest ele é do signo de Leão, nasceu no dia 4 de agosto de 1970 em Belo - Horizonte / MG.

Márcio entrou pra banda através de um convite feito por Marco que já havia tocado em uma outra banda com ele.

Depois que terminou o 2º grau dedicou-se inteiramente a música, Márcio é louco por animais e é também é torcedor do Atlético Mineiro. Seu filme preferido é:Um sonho de liberdade.

Buzelin também é compositor de várias músicas do Jota e a letra de "O vento" (grande sucesso da banda ) ele fez para uma garota por quem ele estava completamente apaixonado, e desse romance nasceu sua filhinha

PJ (baixo)


Paulo Roberto Diniz Júnior, mas conhecido com PJ ,comanda o baixo da banda , é do signo de escorpião e nasceu no dia 28 de outubro de 1968 em Curvelo / MG.
O PJ é formado em engenharia civil pela UFMG e se não fosse músico seria oceanógrafo mas já demonstrou também o desejo de ser piloto de fórmula 1.Surgiu dele a idéia de se juntar ao Paulinho e formar a banda pop mais querida do Brasil.

Aparentemente é o mais calmo e o mais calado da banda, foi o primeiro a ser papai, a filhinha Clara lindíssima é seu maior xodó, mas a vinda de mais uma criança animou mais ainda a vida do nosso amado baixista.


Paulinho Fonseca (Bateria)


Paulo Alexandre Fonseca, o Paulinho é do signo de câncer, nasceu no dia 26 de junho de 1966 em Belo - Horizonte / MG é o mais velho dos 5 integrantes do jota, teve vários grupos mas que não vingaram então o PJ fez o convite de formar uma outra banda e enfim surgiu o Jota Quest.

Paulinho deixou a faculdade de Engenharia Mecânica pela metade, mas na verdade ele queria ser engenheiro eletrônico, ele é apaixonado por automobilismo e tem uma oficina de reforma de carros antigos.
Também é torcedor do Atlético Mineiro e hoje toca bateria no jota Quest, os ensaios da banda aconteciam em sua casa na Pampulha em belo Horizonte. Paulinho casou-se recentemente com Graziela com a qual desse casamento nasceu seu filhinho Arthur.

Fonte: http://mundojotaquestbiografia.blogspot.com
Fonte fotos: Contigo

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Amor de fã




Amor de fã é um amor que nunca será recíproco. É amar alguém que faz parte da sua vida, sabendo que você nunca fará parte da vida desta pessoa. É o extremo do amor não recíproco, o excesso do amar sem pedir nada em troca. O ápice da iconofagia amorosa de se alimentar apenas da distância e do ver quem se admira. É dizer "eu te amo" e receber em troca um pedaço de papel com a assinatura daquele a quem você admira. É dedicar horas àquela pessoa e ganhar um postal no fim do ano, ou aquela foto que você mostra orgulhoso, daqueles segundos em que ficou ao lado do artista preferido. Ser fã é encontrar no mundo alguém que você queria ser, alguém que você queria ter, é um modo simples de sentir-se menos só na vida.

Em maior ou menor proporção, todo mundo já foi fã de alguém, mas é como em tudo, há quem ame e quem ame exageradamente.

Fonte: Ruleandson do Carmo

Blog renovado



Olá, estou aki de novo...
Bem este blog foi feito em 2007, e depois de um certo tempo comecei a não postar notícias Mas estou de volta com novas notícias e com um blog completamente renovado.
Apaguei todas as outras notícias que já estavam passadas e venho com novidades...
mas agora vamos lá por que eu já estou morrendo de saudades dos meus gatos do jota... A partir de amanhã já vou postar algumas coisinhas... Bjo